Ciclos Econômicos
Os ciclos econômicos são o movimento periódico da economia entre períodos de crescimento e declínio. Durante os períodos de crescimento, a economia tende a se expandir, com um aumento na produção, no consumo e no emprego. Já durante os períodos de declínio, a economia tende a diminuir, com uma queda na produção, no consumo e no emprego.
Do que são feitos?
Existem diversas teorias sobre as causas dos ciclos econômicos, incluindo fatores como a demanda agregada, a oferta agregada, a inflação, o crédito, o investimento e os ciclos de inovação. Algumas dessas teorias sugerem que os ciclos econômicos são um fenômeno natural e que ocorrem independentemente da intervenção do Estado. Outras teorias, no entanto, sugerem que a intervenção do Estado pode afetar os ciclos econômicos de diversas maneiras.
Escola Austríaca
De acordo com a teoria austriaca dos ciclos econômicos, as crises econômicas são resultado do intervencionismo do Estado na economia. Quando o governo interfere na economia, por exemplo, através de empréstimos baratos ou aumentos na oferta de dinheiro, isso leva a uma falsa sensação de riqueza e investimentos equivocados. O intervencionismo estatal na economia pode levar a distorções e desequilíbrios que dificultam o funcionamento da economia de mercado, incluindo a formação de bolhas econômicas e o surgimento de crises mais profundas. A longo prazo, esses erros são revelados e a economia entra em colapso.
Economistas austríacos alegam que em vez de tentar evitar ou mitigar as crises econômicas, seria melhor permitir que elas ocorram naturalmente. Isso permitiria que o mercado auto-corrigisse os erros e alocasse os recursos de forma mais eficiente. Além disso, a escola austriaca acredita que as crises são uma forma importante de aprendizado e que ajudam a melhorar as práticas econômicas. Em outras palavras, elas são uma oportunidade para identificar e corrigir os erros cometidos no mercado, mas infelizmente, muitas vezes é difícil evitar a intervenção do Estado.
A verdade é rejeitada porque convém
O atual poder sobre o dinheiro está nas mãos do Estado, mesmo sabendo, ou se eles soubessem que o melhor é não intervir na economia, eles o farão inevitavelmente, simplesmente porque podem. Isso ocorre porque as pessoas tendem a se aproveitar do poder do Estado para obter vantagens, já que numa relação de monopólio (O estado detem o monopólio no território que atua) o monopolista é quem é servido por seus consumidores. Além disso, o Estado tem o poder de manipular o dinheiro, o que pode levar a hiperinflação e ao surgimento de crises econômicas.
Resumo
No final, a escola austríaca é considerada uma das escolas econômicas mais respeitadas devido à sua rigorosa abordagem científica e ao seu compromisso com a liberdade e a responsabilidade individual. Eles acreditam que a economia é uma ciência natural que deve ser estudada e compreendida para ser melhor administrada, e que o melhor caminho é o livre mercado, sem interferências estatais. A incapacidade de se controlar, fará ter eternas intervenções na economia até o momento em que ocorrerá a mãe de todas as crises, e será impossível fazer algo, pois ocorreu uma overdose de intervencionismo, e em termos econômicos, ocorreu uma hiperinflação do padrão monetário global com várias empresas quebrando.